Olá todos...
Estamos a trabalhar a história da nossa terra.
A nossa escola tem como patrono José Carlos da Maia.
Vamos lá pedir ajuda ao papás e avós e fazer uma pesquisa sobre a vida e a importância desta figura ilustre da nossa terra...
Podem deixar as vossas pesquisas aqui mesmo nos comentários...
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6 comentários:
Oficial da Armada, nascido em Olhão, em 16-3-1878, e assassinado em Lisboa, na noite de 19-10-1921.
Era filho de um oficial de marinha pelo que cedo (segundo alguns testemunhos orais, com apenas 14 meses) acompanhou os pais para Lisboa.
Aos doze anos, as notícias do Ultimato Inglês despertaram-no para os ideias republicanos.
Alistou-se aos 19 anos como aspirante na Armada (em 2-12-1897) e em 1900 foi promovido a Guarda-Marinha, sendo colocado na Divisão Naval do Atlântico Sul (navega entre Angola, Cabo Verde e S. Tomé).
É promovido a 2º Tenente em 1903, sendo colocado na Divisão Naval de Macau até regressar ao Reino em 1905.
Seguidamente segue para Angola, regressa a Lisboa e é, em Fevereiro de 1907, instrutor da Escola Prática de Artilharia Naval (D. Fernando II), tira a especialização de «Oficial Torpedeiro», volta a Macau e novamente regressa a Lisboa em Agosto de 1909.
Desde muito novo participa em todas as conspirações contra o regime monárquico com Machado Santos e Almirante Reis, entre outros.
Foi encarregue com grande sucesso pelo Almirante Reis de atrair para a causa revolucionária muitos oficiais de forma a que fosse possível o bom sucesso da implantação da República e na madrugada de 4-10-1910 toma parte activa na revolta republicana.
Acompanhado pelos civis que o aguardavam no Grémio Republicano de Alcântara, intima o 1º Comandante do Corpo do Quartel de Marinheiros, Almirante Pereira Viana, a render-se. Este resistiu, fazendo fogo com o seu revólver, de que resultou ficarem feridos três assaltantes. Também ele (Almirante Pereira Viana) acabou por cair ferido.
Tomado o Quartel de Marinheiros, José Carlos da Maia embarca, às 10h da noite, num vapor apreendido pelo S. Rafael, e assalta o navio D. Carlos. Os oficiais deste navio resistiram, comandados pelo Capitão de Mar-e-Guerra Álvaro Ferreira, tendo ficado feridos quatro oficiais. No final, José Carlos da Maia apoderou-se do navio e entrega o comando ao 2º Tenente Silva Araújo.
Após as operações militares, Carlos da Maia corre a abraçar sua mãe a quem diz: - minha mãe, pode beijar-me que não matei ninguém! (Marreiros, Glória Maria - Quem foi quem?: 200 Algarvios do Sec. XX - 1ªed. Lisboa: Colibri, 2000, p.301) .
Proclamada a República, José Carlos da Maia foi promovido a Capitão-Tenente, por distinção, e é eleito deputado às Constituintes de 1911.
Isso não o impede de em 1912 marchar ao lado do povo para Belém em protesto de medidas repressivas do governo.
De 1914 a 1916 foi Governador de Macau deixando uma imagem de extrema competência, patriotismo e seriedade (no Cemitério dos Prazeres, em Lisboa, logo à entrada existe um memorial dos seus antigos camaradas de armas, em sua memória como Governador de Macau). Seria difícil ser um bom Governador naquele momento em que decorria a I Guerra Mundial mas o rigor e a dinâmica da sua governação deixaram-lhe a fama de ter sido o melhor governador de Macau de sempre. Construiu três escolas e uma leprosaria, organizou um corpo de voluntários, a corporação de bombeiros, melhorou as comunicações rádio-telefónicas e rodoviárias entre as ilhas e ainda teve tempo para ajudar os republicanos chineses. Quando saiu recebeu uma mensagem gravada em púrpura e decorada a prata de agradecimento dos mais altas individualidades de Macau. Curiosamente esta relíquia foi roubada à família, mal esta regressou a Lisboa, por volta de 1917, e só na década de 1970, foi recuperada pelo seu filho - Francisco Manuel Carlos da Maia - num antiquário.
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Oficial da Armada, nascido em Olhão, em 16-3-1878, e assassinado em Lisboa, na noite de 19-10-1921.
Era filho de um oficial de marinha pelo que cedo (segundo alguns testemunhos orais, com apenas 14 meses) acompanhou os pais para Lisboa.
Aos doze anos, as notícias do Ultimato Inglês despertaram-no para os ideias republicanos.
Alistou-se aos 19 anos como aspirante na Armada (em 2-12-1897) e em 1900 foi promovido a Guarda-Marinha, sendo colocado na Divisão Naval do Atlântico Sul (navega entre Angola, Cabo Verde e S. Tomé).
Desde muito novo participa em todas as conspirações contra o regime monárquico com Machado Santos e Almirante Reis, entre outros.
Foi encarregue com grande sucesso pelo Almirante Reis de atrair para a causa revolucionária muitos oficiais de forma a que fosse possível o bom sucesso da implantação da República e na madrugada de 4-10-1910 toma parte activa na revolta republicana.
Carlos da Maia teve forte influência política a favor da República. Foi sempre um lutador, um homem muito honesto e conhecido pela sua seriedade e humanidade; Por isso ficou conhecido como o "marinheiro romântico". Beatriz Martins
José Carlos da Maia (Olhão, 16 de Março de 1878 — Lisboa, 19 de Outubro de 1921) foi um oficial da Marinha de Guerra Portuguesa e destacado político republicano.
Entre outras funções, foi deputado à Assembleia Constituinte de 1911 e à Câmara de Deputados do Congresso da República, Governador de Macau (1914-1916), Presidente da Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Lisboa, de Janeiro a Março de 1918, e Ministro da Marinha durante três meses e meio em 1918. Encontrava-se afastado da política activa quando foi assassinado na Noite Sangrenta de 19 de Outubro de 1921.
A mini-série da RTP, Noite Sangrenta, produzida em 2010, descreve os acontecimentos da noite de 19 de Outubro de 1921, nomeadamente o assassinato de Carlos da Maia e os posteriores esforços da sua viúva, Berta da Maia, em encontrar os responsáveis por detrás do crime.[1]
O nome de Carlos da Maia é hoje recordado em diversos arruamentos e como patrono duma escola básica na sua cidade natal, Olhão.
Dinis Miguel Petryuk
José Carlos da Maia foi um oficial da Marinha de Guerra Portuguesa.
Nasceu a 16 de Março de 1878 em Olhão mas morreu em Lisboa no dia 19 de Outubro de 1921(na noite sangrenta).
Era filho de um oficial de marinha e acompanhou os pais para Lisboa,aos 14 meses.
Aos doze anos, as notícias do Ultimato Inglês despertaram-no para os ideias republicanos.
Desde muito novo participa em todas as conspirações contra o regime monárquico.
Após ter sido Proclamada a República, José Carlos da Maia foi promovido a Capitão-Tenente, e é eleito deputado às Constituintes de 1911.
Mas em 1912 marcha ao lado do povo para Belém em protesto de medidas repressivas do governo.
De 1914 a 1916 foi Governador de Macau deixando uma imagem de extrema competência.Seria difícil ser um bom Governador naquele momento em que decorria a I Guerra Mundial mas o rigor e a dinâmica da sua governação deixaram-lhe a fama de ter sido o melhor governador de Macau de sempre.Seria difícil ser um bom Governador naquele momento em que decorria a 1ª Guerra Mundial mas o rigor e a dinâmica da sua governação deixaram-lhe a fama de ter sido o melhor governador de Macau de sempre.
José Carlos da Maia teve uma forte influência política a favor da República. Foi um lutador, um homem honesto e conhecido pela sua humanidade; Por isso ficou conhecido como o "marinheiro romântico".
JOÃO PEDRO PANCINHA CORREIA
MAIA, José Carlos da (1878-1921)
Ministro da Marinha
Nasceu a 16 de Março de 1878 e faleceu a 19 de Outubro de 1921. Alistou-se na Armada e convicto republicano envolveu-se em várias conspirações contra o regime monárquico. No dia 4 e 5 de Outubro de 1910 tomou parte activa na implantação da República.
Foi eleito deputado às Constituintes de 1911. Durante a ditadura de Sidónio Pais, ocupou a pasta da Marinha (4 de Março a 8 de Outubro de 1918). Na sequência da revolução sangrenta de 19 de Outubro de 1921 foi assassinado.
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